sexta-feira, 12 de março de 2010
HISTÓRIA DE VIDA
Minha, história é interessante, modéstia a parte, pois meu nascimento não foi normal como os outros, visto que minha placenta ser de “couro” (um tipo de pele) e terem que rasga - la, para eu dar meu primeiro chorinho...kkkkk. Enfim, foi assim que vim a esse mundão, em 31 de março na cidade de Brejões, região recôncavo da Bahia e minha cidade do coração!!
Sendo filha única, mesmo sem meu pai, cresci com todos os chamegos, vontades e gostos que uma criança poderia desejar; assim, tinha liberdade para brincar de tudo, de casinha, de professora, de boneca, de ciranda, esconde-esconde. Gostava também em ir para a fazenda do meu avô com todos os meus primos (que por sinal são tantos), coisa que minha família fazia quase todo final de semana; lá subia em árvore, tomava banho de lagoa, comia muitas frutas. Foi uma infância inesquecivelmente maravilhosa e com muita travessura.
Logo, veio a pré-escola, o que de inicio me fez ficar chorona, sendo que nunca tinha estado em um ambiente trancado, isso fez com que minha mãe ficasse lá mais ou menos uma hora todo dia. Contudo, passada essa fase a escola era para mim um lugar bastante agradável, visto que brincava com meus coleguinhas todos os dias. Com a chegada do Ensino fundamental, deixo aqui minha admiração pela minha querida docente Nilvane Pinheiro, a qual me alfabetizou e também incubiu-me o gosto pela escrita e leitura desde pequenina, e que fez de toda a turma excelentes aluno; contando que ela começou a nos ensinar na 1ª e só nos deixou na 4ª série. .
Nunca esquecerei também, os ensaios mais do que loucos para dançar a quadrilha junina, e que trazia a turma uma alegria imensa, pois todos já tínhamos pares certos, devido sermos colegas da 1ª a 4ª e, também por ser o momento de brincar, descontrair, animar. Por fim, digo que muitas são as dificuldades da escola, mas se o educador for compromissado, carinhoso e persistente deixará marcas valiosas como alegrias e o conhecimento construído.
Em seguida, fiz o Ensino Fundamental II no Colégio Estadual Ana Lúcia Castelo Branco/ Brejões, tempo de alegria e felicidades duradouras, com muitos amigos e lembranças eternas de cada momento bem vivido. Depois, no mesmo Colégio, já no Ensino Médio, outras tantas alegrias; tanto pelas aulas animadas do Prof. Carlos Alberto e da historiadora Luciana Cajaíba ( valeu pelo incentivo e dedicação!! E também pelas viagens kkkk); outro fato que por sinal veio a ser o divisor de águas na minha vida, visto que já estava na adolescência e término do 2º grau, foi a escolha do meu futuro, ou seja, da carreira.
Nessa caminhada, fiz vestibular três vezes aqui na Uesb e, passei em 3º lugar na última tentativa que foi essa para Pedagogia, antes tinha tentado para História e Letras. Por fim, comecei a jornada do curso onde no I semestre tudo era novo, bonito e tanto quanto estranho, pois aqui me sentia perdida pela falta de orientação dada aos calouros na Universidade. Decorreu-se outros semestres e as teorias de Wallon, Rogers, Piaget, Vygotsky, Freud, Marx, Jung e outros iam se tornando realmente significativas, tanto pela releitura de cada semestre, como pela marca e postura inesquecível de cada professor de cada uma das disciplinas, da autoridade à brincadeira e, aos idealizadores de sonhos.
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Um comentário:
Oi Soélia,
Finalmente encontrei seu blog. Vc relata sua trajetória escolar e de vida, trazendo algumas reflexões sobre a caminhada. Faltou aqule aprofundamento teórico em relaçao a sua alfabetização e demais componentes didáticos da prática docente.
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