segunda-feira, 12 de julho de 2010

CAROS COLEGAS



ENCERRAMENTO/COMEÇO DA CAMINHADA


AGORA É CHEGADO O MOMENTO DE SE SENTIR GRANDE, NAO VITORIOSO POR COMPLETO, GRANDE POR QUE ENCONTREI O CAMINHO E "MUNIÇÃO", OU SEJA, UM POUCO DE CONHECIMENTO PAR SEGIUR NA LONGA E TORTUOSA JORNADA, QUE FARÁ DA MINHA DOCENCIA NÃO UMA VITÓRIAA SÓ COM DIA E HORA MARCADA, MAS VARIOS MOMENTOS DE GLÓRIA. É CHEGADA A HORA DE SER PROFESSOR!!!!!
OH! DEUS, QUANTA EXPECTATIVA.QUANTA INQUIETAÇÃO PARA CAMINHAR!!

sexta-feira, 9 de julho de 2010



IV SEMANA
Passados os dias festivos de junho, a criançada voltou com toda empolgação e também muito ansiosos em saber como seria o encerramento do estágio. Os trabalhos e atividades aqui, decorrem normalmente.
Durante esse tempo, alguns alunos foram muito faltosos deixando assim de participar das atividades do projeto e de aprender certos conteúdos importantes, porém a direção afirmou-nos que esta prática é constante na escola, pois alguns pais não têm a responsabilidade de assegurar a ida diária das crianças à escola.
Nessa semana, foi trabalhada a tipologia textual da receita e as crianças ficaram felicíssimas com o momento prático da receita de brigadeiro, em que todas presenciaram os passos instrutivos para confecção do brigadeiro e, por fim, o momento mais esperado, a degustação do mesmo, visto que nunca terem participado de uma aula prática desse modo.
Portanto, asseguro afirmativamente que o estágio para mim foi uma etapa de diversas descobertas e aprendizagem, em que a todo momento, mesmo com erros ou acertos, pude aprender constantemente ora pela busca incessante de conhecimentos novos para adequação da necessidade da sala, ora pela relação e contato direto com a diversidade de realidades que a educação oportuniza em um único ambiente escolar.
Assim, deixo aqui que tanto a etapa do I estágio, como o estágio de agora foram os momentos mais propícios para instigar-me a seguir na profissão e mais, sinalizo que estas foram para mim às disciplinas mais proveitosas e bem ministradas, onde percebe o comprometimento e compreensão das mesmas tanto em relação à aprendizagem dos estagiários como também a condução dessa disciplina, que por ser complexa e oferecida no ultimo semestre do curso juntamente com o trabalho monográfico, dificulta e muito a divisão do nosso tempo, principalmente para quem trabalha.


III SEMANA
Nesse período os dias decorram rapidamente e por termos que nos ausentarmos quinta e sexta-feira do ambiente escolar para uma aula de campo, parece que o tempo passou mais rápido ainda. Mais uma semana sossegada, contudo, o que me deixou nervosa foi à visita da professora orientadora do estágio, mas sei que isso é normal e acontece pela minha inexperiência em sala de aula.
Entretanto, esta é a fase em que para mim fora muito proveitosa porque é aqui que começamos a aprender e desenvolver os saberes necessários para a docência, ou seja, aprender a ter controle de classe, aprender a resolver rapidamente situações rotineiramente, aprender a entender o modelo de funcionamento e gestão escolar, enfim, experienciar diariamente o cotidiano de trabalho da profissão docente.
A angustia, inquietação e sentimento de inutilidade visitou-me em relação ao comportamento de uma criança especial que se encontra na sala e que visivelmente carece de cuidados médicos e psicológicos, devido a hipótese desse ser portador do Transtorno Invansivo de Desenvolvimento: Autismo. A legação para a falta de acompanhamento médico é a de que a mãe não aceita a suposição de que seu filho é especial, no entanto, a coordenação ao meu ver também falha ao negligenciar a exposição desse caso a um órgão superior que possivelmente o encaminharia para tratamento.
As muitas leituras feitas tanto do material da disciplina quanto de outras disciplinas foram aqui subsidio para a aquisição de novos conhecimentos e aplicação das atividades nas práticas.


II SEMANA

Aqui, cheguei mais segura e determinada em saber por onde caminhar, acrescido também da insaciedade de aplicar as atividades propostas do nosso projeto de leitura e escrita. Da parte das crianças a receptividade e aceitação quanto ao trabalho foi ótima, sinalizando quão grande é a expectativa deste referente à proposta do nosso trabalho.
Por outro lado, essa tranqüilidade deu-se ao acompanhamento do horário que a regente tinha adotado só que agora com pequenas modificações, porque não adotamos o livro didático como único guia. Desse modo, foram passando os dias, entretanto, por mais de uma vez senti a falta da presença da professora em sala de aula para acompanhamento das atividades.
Assim, por ser de pequeno porte e possuir boa direção, a facilidade de trabalhar fora grande, uma vez que contamos diariamente com a compreensão e auxilio de todos os funcionários. Portanto, quando precisamos fazer uso que algum equipamento, jogo ou brinquedo é sempre nos dada a permissão para buscar o material a qualquer momento.
Aqui, na hora do recreio, levamos um susto quando um aluno novato feriu-se na cabeça ao brincar de atirar pedras com outro colega da sala. No entanto, o socorro foi prestado imediatamente e graças a Deus o ferimento tinha sido superficial.
Nesta semana acamos de trabalhar com a tiplogia das historinhas infantis (contos de fada e fabulas)e as crianças receberam todas as informações muito bem, graças a curisiosidade que muitos tem pela leitura, especialmente as infantis. Os conteúdos progamáticos também foram bem absolvidos, graças a grande atenção dedicada pelos mesmos na hora das explicações.

ESTÁGIO: REFLEXÕES DA REGÊNCIA



I SEMANA
Com a cabeça fervendo em um turbilhão de sentimentos que oscila entre a vontade de estar a frente de uma classe e a ansiedade e incertezas de vivenciar pela primeira vez a realidade da vida de professor, os primeiros dias de regência foram tranqüilos, no entanto a expectativa da regente e funcionários da escola, o atraso das aulas devido a greve desfavorecendo o processo de aprendizagem das crianças e atrasando também a nossa etapa do estágio-regência me deixou meio ansiosa e preocupada em estar correspondendo as expectativas da escola e também em manter o nível de aprendizagem dos alunos .
No entanto, o bom comportamento e quantidade da turma, a boa receptividade da escola dissipou gradativamente alguns medos em relação à prática docente. Assim, devido a greve e atraso das atividades, encontramos as crianças fazendo ainda o diagnóstico de aprendizagem, o que por vez também me deixou confusa, pois as crianças careciam a todo momento de explicações sobre os conteúdos já visto. Senti-me insegura também, quanto à localização do material didático nos primeiros dias.
A primeira atividade realizada com a turma foi 100% proveitosa. Todas as crianças, mesmo as não alfabetizadas, expuseram espantosamente todo seu conhecimento prévio acerca de cada historinha lida. É relevante também ressaltar o bom comportamento da classe e também o bom desenvolvimento da lecto-escrita, visto que a maioria da turma já é alfabetizada, facilitou e muito o desenvolvimento das atividades. Para os não letrados, recorremos a atividades de iniciação da alfabetização.
No geral, nessa primeira semana, depois dos quatro dias de regência a expectativa para a semana que vem é grande e contraditoriamente preocupante, visto que, a visão das “escolas” em relação aos estagiários é que sempre utilizaremos métodos inovadores ou sanadores das dificuldades de aprendizagem das crianças adquiridas ao longo de sua vida escolar.
Por fim, passada a primeira impressão, o contato estabelecido tanto com os funcionários da escola como com as crianças fora excelente, pois receberam-nos e auxiliara-nos muito bem uma vez que quando novatos ainda não sabemos onde encontrar material e também por ainda não mantermos afinidades.

sábado, 17 de abril de 2010

Reflexões do Estágio: etapa de observação



Para a formação do profissional de educação, a etapa prática do estagio (observação e regência) se faz imprescindível, visto que é o momento de captar a realidade, de perceber a dinâmica estrutural, organizacional e didática da escola, onde a compreensão do cotidiano institucional é a condição básica, o pré-requisito, para qualquer projeto de intervenção. Para tal, a fase de observação, deve ser encarada como um diagnóstico, levantamento de dados, informações e situações, ou até mesmo, a negação ou antecipação da identidade profissional, em que pode vista questões cruciais da carreira docente, como, cenário de trabalho, desigualdades entre as classes socais, relações interpessoais, peculiaridades do ensino público, estrutura física e orgazicional , etc.
Com o intuito de conhecer o cenário educacional público para planejamento de uma possível intervenção, aconteceu no período de 22 a 26 de março na Escola Municipal Franz Gedeon, situada na rua Maria Adélia, s/nº, Jequiezinho/Jequié/BA, a primeira etapa do Estagio Supervisionado 2010, a observação do contexto escolar, que passou pela rotina, estruturação física e organizacional escolar até a prática de sala de aula do professor.
Sabendo que, não se pode construir saberes docentes concretos, sem a junção do conhecimento teórico com o prático, o momento reservado a observação é o encontro/confronto das proposições teórico-metodológica dos estagiários com a realidade da rotina, da ação pedagógica dos professores, do contexto social dos alunos, papel e funções da escola e, especialmente do sentimento de identidade de pertença a este espaço ou não.
Por fim, a observação da escola, nos permitiu conhecer e adentrar a realidade desta, favorecendo a nossa interação com alunos, professores e funcionários da instituição, para que, em breve possamos retornar para realizar um bom trabalho de intervenção.